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Descubra como funcionam as bolsas mundiais, conheça as maiores do mundo e veja como investir nelas com estratégia e visão internacional.
29 out 2025
Você já parou para pensar no real tamanho das bolsas mundiais?
O mercado global de ações é vasto, dinâmico e, muitas vezes, subestimado por quem concentra seus investimentos apenas no Brasil.
Ao considerar outras bolsas de valores ao redor do mundo você começa a navegar por um universo de possibilidades.
Investir nelas é, antes de tudo, uma forma estratégica de diversificar. É também o caminho para acessar setores pouco representados no mercado brasileiro, como tecnologia avançada, cibersegurança e biotecnologia.
Neste artigo, reunimos informações sobre as maiores bolsas de valores por capitalização e mostramos por que investir no exterior por meio delas pode ser uma etapa decisiva na construção de um portfólio com visão internacional.
As bolsas de valores internacionais são ambientes organizados onde se negociam ações, ETFs, títulos e outros ativos.
Mas, ao contrário do que muitos imaginam, nem todas funcionam da mesma forma, seja em termos de estrutura, horário ou regulação. Veja:
Quando falamos de bolsas mundiais, não estamos falando apenas de lugares para comprar e vender ações: estamos tratando dos motores financeiros que movem fluxos bilionários e definem tendências globais.
Aqui estão algumas das maiores bolsas de valores por capitalização, segundo dados da World Federation of Exchanges,.
A NYSE, fundada em 1792, é uma das bolsas de valores mais antigas e prestigiadas do mundo. Localizada em Wall Street, Nova York, ela permanece como um dos pilares do sistema financeiro global.
De acordo com dados de agosto de 2025, a NYSE acumulava:
Seu perfil é composto majoritariamente por empresas consolidadas dos setores de consumo, energia, saúde e finanças. Por ser uma das bolsas de valores americanas, opera em dólar e funciona das 9h30 às 16h (ET), de segunda a sexta-feira.
Muitas das ações listadas na NYSE fazem parte do S&P 500, um dos principais índices do mercado global, que reflete o desempenho das 500 maiores empresas dos EUA.
Entre os nomes listados estão gigantes como Nike, Coca-Cola, Visa, JPMorgan e também companhias brasileiras como Ambev e Itaú.
Leia também: Principais diferenças entre o mercado US e BR
A Nasdaq foi criada em 1971 como a primeira bolsa eletrônica do mundo, marcando um divisor de águas no mercado de capitais americano.
Desde o início, a inovação tecnológica esteve no centro da sua estrutura, o que atraiu empresas de setores como tecnologia, telecomunicações, biotecnologia e inteligência artificial.
Enquanto a NYSE concentra companhias de setores mais tradicionais, a Nasdaq se consolidou como o berço das big techs e startups de alto crescimento.
É nela que encontramos ações de nomes como Apple, Microsoft, Amazon, Google (Alphabet), Nvidia, Meta (Facebook), Tesla e Netflix. É possível encontrar também algumas empresas brasileiras listadas por lá.
Leia também: Magnificent 7: as big techs que dominam o mercado americano
Em agosto de 2025, a Nasdaq contava com:
Conheça um pouco mais sobre uma das principais bolsas de valores americanas:
A Shanghai Stock Exchange (SSE) é uma das principais bolsas de valores internacionais. É a maior da China continental e da Ásia, sendo a terceira maior do mundo em capitalização de mercado.
Seu papel é central no desenvolvimento dos mercados financeiros chineses e na conexão do país com o capital global.
Em agosto de 2025, a SSE contava com:
O perfil da bolsa é fortemente influenciado por empresas ligadas à economia real chinesa, com presença marcante de bancos comerciais, seguradoras e conglomerados estatais.
Lá estão listadas companhias como China Life, PetroChina e Bank of China.
A SSE opera em iuan chinês (CNY) e segue o horário local de Xangai, com negociações entre 9h30 e 15h (horário da China). Seu principal índice de referência é o SSE Composite Index, que mede o desempenho agregado das ações listadas na bolsa.
A Tokyo Stock Exchange (TSE), parte do Japan Exchange Group (JPX) desde a fusão com a Osaka Exchange em 2013, é uma das mais importantes bolsas mundiais.
Ela ocupa atualmente a quarta posição global em capitalização de mercado e a primeira posição em número de empresas listadas.
De acordo com dados de agosto de 2025, a TSE contava com:
Ela opera em iene japonês (JPY), com horário de negociação das 9h às 15h (hora local), com intervalo entre 11h30 e 12h30.
O perfil da bolsa japonesa é diversificado, com presença de gigantes dos setores automotivo, eletrônico, financeiro e de tecnologia de consumo.
Entre as empresas mais conhecidas estão Toyota, Honda, Mitsubishi, Sony, Nintendo e SoftBank, marcas com atuação global e influência estratégica em cadeias produtivas internacionais.
Seus dois principais índices são o Nikkei 225, voltado às grandes empresas, e o TOPIX, que contempla um espectro mais amplo do mercado.
A Hong Kong Stock Exchange (SEHK) é uma das bolsas mundiais mais influentes da Ásia, com papel estratégico na interseção entre mercados ocidentais e o continente chinês.
Fundada em 1891, sob o nome de Stockbrokers’ Association of Hong Kong, a bolsa ganhou sua estrutura atual em 1914 e hoje integra o grupo HKEX (Hong Kong Exchanges and Clearing).
Com dados atualizados até agosto de 2025, a SEHK reúne:
As transações ocorrem em dólar de Hong Kong (HKD) e o horário de funcionamento vai das 9h30 às 16h (hora local), com uma pausa entre 12h e 13h.
A bolsa é dominada por empresas dos setores financeiro, telecomunicações, tecnologia e imobiliário.
Entre as mais conhecidas estão Tencent, AIA Group, HSBC Hong Kong e China Mobile, companhias com forte presença na Ásia e crescente interesse internacional que podem estar no radar de quem deseja investir em ações internacionais.
O índice de referência da SEHK é o Hang Seng Index, um dos principais termômetros para investidores globais que buscam exposição à economia chinesa sem operar diretamente na China continental.
A Euronext é a principal bolsa integrada da Europa e uma das maiores bolsas do mundo em capitalização de mercado.
Sua estrutura atual nasceu da fusão entre as bolsas de Amsterdã, Paris e Bruxelas, e hoje também incorpora os mercados de Lisboa, Dublin, Oslo e Milão.
Se considerarmos suas raízes mais antigas, seu histórico remonta ao século 17, com a Bolsa de Amsterdã, considerada a mais antiga do mundo.
Conforme dados de agosto de 2025, a Euronext apresenta:
As ações internacionais listadas por lá abrangem setores como consumo, saúde, energia, aeroespacial e financeiro. Entre os nomes mais famosos estão L’Oréal, Sanofi, Airbus, ArcelorMittal, Unilever, Royal Dutch Shell e Carrefour.
A bolsa opera principalmente em euro, mas também negocia em moedas locais dependendo do país, e seus horários seguem os fusos europeus, geralmente das 9h às 17h30 (CET).
Seus principais índices são o Euronext 100 e o CAC 40, este último focado no desempenho das ações negociadas em Paris.
Entre as bolsas mundiais, a Shenzhen Stock Exchange (SZSE) se destaca como uma das mais dinâmicas da Ásia e o segundo maior mercado de ações da China.
Fundada em 1990, ela se diferencia da Shanghai Stock Exchange ao concentrar empresas de menor porte, emergentes e de tecnologia, sendo também a principal plataforma para o investidor pessoa física no país.
Com números de agosto de 2025, a SZSE conta com:
Esses dados a posicionam entre as maiores bolsas mundiais quanto à capitalização de mercado.
A bolsa opera em yuan chinês (CNY) e segue o horário local de Shenzhen, com sessões das 9h30 às 15h, incluindo pausa entre 11h30 e 13h.
O Shenzhen Composite Index é o principal indicador de desempenho do mercado.
A London Stock Exchange (LSE) é uma das bolsas mundiais mais tradicionais e influentes, com papel central no sistema financeiro global. Fundada oficialmente em 1801, em Londres, ela segue como uma das bolsas mais antigas em operação contínua.
Mesmo após o Brexit, a LSE manteve sua relevância como hub financeiro europeu e internacional, atraindo empresas de diversos países e setores, com destaque para finanças, energia, saúde e consumo.
Dados de fevereiro de 2025 apontam:
Entre as empresas listadas estão nomes como HSBC, Unilever, Vodafone e British American Tobacco.
O FTSE 100 é o índice mais conhecido da bolsa, mas há também o FTSE 250 e o FTSE 350, que oferecem diferentes recortes de análise sobre o desempenho do mercado britânico.
Portfólio completo para investir em dólar
Abrir contaInvestir nas bolsas mundiais exige uma estrutura que permita negociar ativos globais diretamente nos mercados onde eles estão listados.
Isso envolve operar em uma plataforma que oferece integração com as principais bolsas do mundo. Nesse cenário, a Avenue oferece uma solução completa para o investidor brasileiro que deseja investir no exterior com visão de longo prazo.
Com sede nos Estados Unidos e regulada por órgãos americanos, a plataforma permite investir diretamente ações internacionais, ETFs, REITs, bonds de países do G7 e até fundos UCITS, tudo com câmbio integrado e suporte especializado
Dessa forma, você estrutura seu portfólio com robustez global, alinhando cada investimento à dinâmica do mercado mundial
Mas atenção: investir fora do Brasil amplia horizontes, mas também expõe o investidor a novos riscos, como o cambial e o regulatório. Por isso, é fundamental alinhar sua alocação internacional com seu perfil e seus objetivos de longo prazo.
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Manter ações para o longo prazo não garante um resultado rentável. Investir em ações sempre envolve risco, inclusive a possibilidade de perder todo o investimento.
O investimento internacional envolve riscos especiais, incluindo flutuações cambiais, diferentes padrões de contabilidade financeira e possível volatilidade política e econômica.
